“Tu não sabe o que fala, menina! Olha só a tua roupa! Não se
dá o mínimo respeito. Parece moça de vida fácil. Daquelas que saem e deixam a
roupa em casa. Tua perna é estampa de jornal é? Cubra isso já! Perna de biscate
e batom de puta! É isso mesmo o que você é! Uma puta! Não tem pudores! Saí nua
na rua! PUTA! SEM VERGONHA!” Dizia a mulher que sempre sonhou ser uma vadia dessas de vida
fácil.
procure
desde 2010 externalizando alguns pensamentos e tempestades internas através da poesia crua e desconstruída, reverberando o caos urbano e os sentimentos de um corpo elétrico na cidade
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